sexta-feira, 20 de abril de 2012

Lua Nova de Touro






A Lua Nova de Touro vai ser no dia 21 de Abril às 8:20 (hora de Lisboa) e vai acontecer no grau 2.

A cada lua nova, como já tive ocasião de explicar quando da lua nova de Carneiro, temos a oportunidade de nos alinharmos com a energia que está a ser libertada. É altura de lançar sementes, é o início de um novo ciclo e, portanto, uma excelente oportunidade de estabelecermos objectivos de acordo com o que o Céu nos propõe. Na lua nova, a lua é impregnada pela energia vital solar, por isso, termos consciência do que está a ser proposto pode ser uma mais valia extraordinária.

A Lua nova de Touro é no dia 21 de Abril. Podemos então, nessa altura, estabelecer objectivos de acordo com o simbolismo de Touro e de acordo com a casa (experiência) onde Touro aparece no nosso mapa. Que objectivos? Essa é a questão para cada um de nós. Objectivos que nos permitem passo a passo ir no caminho do nosso centro ou, objectivos onde, pela aquisição exterior nos validamos enquanto pessoas?

Em Touro concretizamos o que foi idealizado em Carneiro. Touro é tornar real, tornar concreto, aprender a lidar com a forma sem ficarmos na dependência dela. Touro possibilita a concretização no plano terreno do desígnio da Alma.  É a experiência dos sentidos. Energia feminina, receptiva... e, para receber é necessário abrir, alargar horizontes, permitir. Como signo de Terra e como signo fixo, a energia taurina dá-nos a possibilidade de trabalhar de uma maneira focada, concentrada e prática. Nesta lua nova, não nos fiquemos pelas intenções, assumamos os nossos sonhos dando-lhes forma, ou seja, levando a cabo acções concretas para os tornar possíveis. Sonho sem materialização é ilusão.... e consequente frustração. Adquirir os recursos que precisamos, saber geri-los e ter a coragem de trazer para a luz os nossos próprios recursos internos, o nosso valor, é também uma lição de  Touro. Alinhemos o coração com a Alma, mantendo os pés na Terra, porque é na Terra que está o propósito de cada um de nós.

Meditemos sobre o símbolo sabeu do grau dois de Touro (muito elucidativo, a meu ver)

"Uma tempestade de electricidade.

Ideia básica: O poder cósmico, capaz de transformar todas as implicações da existência natural.

Neste segundo estágio da sequência quíntupla, vemos um quadro que contrasta com o primeiro: temos, assim, uma exibição celestial de poder versus um claro pequeno regato de som agradável. Por trás de toda a auto-expressão natural, encontramos o tremendo poder do "campo da Alma", ele mesmo não mais do que um dos inúmeros aspectos da Palavra Criadora que é a origem deste universo. Em determinados momentos, esse poder compele a personalidade natural condicionada pela terra a aceitar, talvez num estado de admiração, as potencialidades espirituais do seu destino celestial "mais elevado". Essa experiência de poder tanto pode iluminar, como abalar. O símbolo a seguir revela suas possibilidades positivas.

Este é um estágio da existência no qual está envolvida a "revelação", pelo menos sob a forma de potencialidade. A consciência pode ser profundamente abalada pela visitação, mas a substância do ser individual pode ser fecundada pela existência".

Visto que este símbolo refere o símbolo seguinte, aqui vai.

grau 3º de Touro

"Degraus naturais levam a um campo de trevos em floração.

Ideia básica: A gradual expansão da consciência individual depois de uma experiência fecundante.

Tendo sido "activada" pela energia eléctrica, a água pura do córrego da montanha torna-se capaz de fertilizar o solo, que se cobre de pequenas florações. O "trevo", todavia, costuma ser o símbolo da Tríade ("Trindade") e, por conseguinte, das frequentemente mencionadas "três naturezas" que existem no Homem. Para alcançar o florescente jardim da mente, a consciência deve avançar por degraus. O esforço é necessário. Alcança-se a exibição de uma floração simples, quase humilde e que, não obstante, é procurada pelas abelhas desejosas de produzir mel. Há doçura e energia latente nos botões que se abrem.

Este é o terceiro estágio da sétima sequência de cinco fases. Trata-se de um estágio no qual devemos buscar, com diligência e determinação, mas numa atitude de humildade, alcançar a realização natural."

In Uma Mandala Astrológica - Dane Rudhyar

Vera Braz Mendes


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Touro

Touro - "Eu vejo e quando o olho está aberto, tudo se ilumina"






"Gautama Buda nasceu por ocasião da lua cheia de Maio; e, segundo a tradição, obteve iluminação e morreu nessa mesma época do ano. Seja isso facto ou símbolo, é, em todo o caso, de importância capital para o estudo do simbolismo zodiacal, pois coloca grande ênfase no sentido profundo do signo Touro. Touro significa a subserviência do Homem ao ritmo natural da actividade humana. É o símbolo do "apego". Apego, aqui, não implica necessariamente um vínculo negativo ou compulsivo com a natureza, mas sim uma identificação muito profunda com as energias da natureza humana, com os processos evolutivos que operam dentro do Homem, normalmente de maneira subconsciente, e que nos conduzem às metas ordenadas pela Vida, ou por Deus" - Dane Rudhyar in Tríptico Astrológico.
Touro é o segundo signo do zodíaco. Signo feminino, regido por Vénus, forma com Virgem e Capricórnio a triplicidade dos signos da Terra. Touro é a primeira Terra e é também um dos quatro signos fixos, juntamente com Leão, Escorpião e Aquário.
Em Carneiro despertamos para a vida. Todas as possibilidades e sementes são lançadas. Se em Carneiro é libertada a energia do fogo que representa o processo de identidade, o reconhecimento do sentido do Eu através da acção, é em Touro que concentramos e estabilizamos os impulsos e desejos iniciados em Carneiro. Touro dá forma aos caminhos abertos por Carneiro. O objectivo básico de Touro é realização e consolidação. Se em Carneiro lançamos a semente, é em Touro que aprendemos o seu valor. Semear não chega, é necessário regar, cuidar. Só cuidando podemos valorizar. É necessário saber usar os recursos disponíveis para que possamos colher.
É no signo de Touro que atraímos a matéria necessária para poder dar forma ao que foi iniciado em Carneiro.
Em Touro é adquirido um sentido de permanência, estabilidade, um sentimento de segurança.
Touro compreende a beleza, aspira a ela e tem a perseverança necessária para superar todos os entraves à sua concretização. Touro dá-nos o pragmatismo necessário para a realização.
“Touro é o 1º Nível do Elemento Terra. A energia de Touro é a própria força da Terra, do Planeta, de Gaia. Simboliza a Natureza como primeva forma de Vida. Exprime a capacidade que o Homem tem de conhecer a Terra, de com ela se identificar. Touro é a posse da terra pelos sentidos, a segurança da experiência do homem na matéria.
Touro representa a estabilidade sobre a Terra, a capacidade de intuir a matéria pela via do Conhecimento Instintivo. O Taurino tem que cheirar, ver, agarrar, ser fisicamente desperto pela vibração mais pesada da energia que lhe ensina a dimensão do plano físico onde nasceu. Essa dimensão, que cada dia o limita e condiciona, mas onde se encontra seguro e se transcende.
A Terra do Touro aparece como a realidade exterior da qual, lentamente, o taurino se apropria pelo seu poder de realização, pela sua capacidade de construção, de edificação. Em Touro, o homem vai-se adaptando ao planeta Terra onde lhe foi dado nascer..."  (António Rosa – artigo publicado no blog Cova do Urso).

Touro é a Encarnação. Aprender a lidar com o limite das formas e transcendê-las.
Touro é a compreensão da vida como manifestação da substância. Na terra ou em nós, os campos são férteis e os solos esperam a manifestação da vida. Utilizar os recursos, exteriores e/ou interiores, exige sabedoria e um senso claro de propósito. Sem propósito e valores a suportá-lo, caímos na grande ilusão do labirinto do Minotauro. Como Hércules, a consumação do trabalho é montar o touro. O touro é montado e dirigido sob o domínio do Homem. É a conquista dos desejos, utilizando os recursos num propósito mais elevado. Um senso de segurança que não vem do amor à matéria mas da capacidade de nos amarmos, amarmos os outros e amarmos o Planeta.

Touro, regido por vénus (regente da personalidade), é a atracção magnética, atracção pela terra, pelas posses, por um sentido de segurança que lhe vem da matéria, do que tem. É com Vulcano (regente esotérico), Deus que trabalha o fogo no interior da terra forjando a matéria para receber o fogo do Espírito, o fogo do Sol, que touro destrói o apego à forma. Através do regente da Alma começa o desapego, o caminho em direcção à vida iluminada. Abrir o olho do Touro, é abrir a terceira visão, o terceiro olho, Ajna, a visão interior que possibilita a clarividência. Neste nível Touro exprime-se com uma vontade focalizada na concretização dos desígnios da Alma.

Características positivas: Paciente, persistente, prático, sensual, persistente, estável, amor-próprio, leal.

Características negativas: rigidez, teimosia, auto-indulgência, perspectivas estreitas, materialista, possessivo, lento.


Vera Braz Mendes


sábado, 14 de abril de 2012

A Arte de Dar e Receber


A Arte de Dar e Receber



Nas Sete Leis Espirituais do Sucesso, Deepak Chopra desenvolve a visão de que o sucesso pessoal não é o resultado de ambição, trabalho duro, estratégias e planos, mas antes, o resultado da compreensão da nossa natureza básica enquanto Seres Humanos e da profunda compreensão das Leis simples, mas infinitamente poderosas que regem o Universo e que garantem o seu equilíbrio.

Seja o sucesso o que for para cada um de nós, quando compreendemos as Leis e as aplicamos na vida tornamo-nos co-criadores, resgatamos o nosso poder pessoal. Compreender e integrar as Leis é um caminho de contínuo crescimento pessoal, de contínua expansão da consciência.

A universalidade das Leis garante que as possamos reconhecer em variadíssimas religiões, filosofias, modelos … caminhos. Esta “verdade” emergente da co-criação, da capacidade que cada um de nós tem de criar a sua vida, está na base de livros como o “Segredo”. A necessidade cada vez maior e mais urgente de preencher o vazio profundo que sentimos, faz com que livros como o “Segredo” apareçam como respostas mágicas. Esquecemo-nos que o “Segredo” trata apenas da Lei da Atracção. Esquecemo-nos também que a qualidade do que atraímos depende única e exclusivamente da qualidade do que emitimos… Queremos atrair “ouro”… sem entrarmos na mina.

As experiências que tenho tido ultimamente com clientes fizeram-me revisitar a segunda Lei Universal do livro de Chopra; a Lei da Doação. A Lei da Doação diz: “O Universo opera através de trocas dinâmicas. Dar e receber são diferentes aspectos do fluxo de energia. Com a nossa disposição de dar o que buscamos, mantemos a abundância do Universo nas nossas vidas. A força motriz por trás da doação deve ser a felicidade – se quiser amor, alegria ou coisas boas, dê o mesmo aos outros.”

Dar e Receber. Se todos somos manifestamente estimulados desde pequenos a dar, o mesmo não me parece que aconteça em relação a receber. Poucos de nós sabem e ficam confortáveis em receber. Recebemos nas datas que socialmente foram estipuladas para receber e, fora delas, ficamos sem jeito e muitas vezes… desconfiados… “Hummm se me está a dar…o que irá pedir a seguir?” Ficamos ainda menos confortáveis quando recebemos elogios. Todos queremos ser especiais e, na verdade, quando alguém inesperadamente verbaliza a nossa especialidade… ficamos sem saber o que dizer, sem saber o que fazer. Quando alguém nos diz; “Estás tão bem, tão luminosa, tão gira!”, muitas vezes a resposta é; “…é da roupa…” ou, desvalorizamos ainda mais dizendo “esta camisola já tem tantos anos, tinha lá no armário… foi tão baratinha…” Não há roupa nenhuma que nos possa iluminar. Se alguém te diz que estás luminosa e gira, és TU que estás luminosa e gira!

Dar implica uma acção, uma exteriorização. Receber implica uma aceitação, uma contracção. Somos tão estimulados para sermos independentes, activos e para fora, que é natural que o acto de receber possa despertar em nós sensações de fragilidade, fraqueza, dependência, e até, sentimentos de não merecimento. Mas, como diz Deepak Chopra, Dar e Receber são diferentes aspectos do fluxo de energia. Não é melhor Dar do que Receber. É melhor Dar e Receber. Não pode Dar quem não sabe Receber. Não pode Receber quem não sabe Dar. Se não houver um equilíbrio entre estes dois aspectos, procuramos dar para receber de uma forma indirecta o que não conseguimos receber de uma forma directa e assim, cada vez que damos fazemo-lo para compensar uma falta, uma necessidade… para receber. Se assim não fosse, não ficaríamos melindrados quando há falta de reconhecimento do outro pela nossa generosidade.

“Não é melhor quem dá com generosidade, nem é pior quem recebe com alegria. O amor é, justamente, fruto destas duas coisas.” Paulo Coelho.

Se te perguntar se queres receber, provavelmente vais dizer que sim. Vamos todos dizer que sim. Todos queremos receber todas as dádivas e bênçãos do Universo…  Estamos tão ocupados que nem nos damos conta que todos os dias há tantas dádivas e bênçãos para ser recebidas.

Revisitar a Lei da Doação, fez-me dar um mergulho e identificar tantas alturas na minha vida em que eu não soube receber…

Vou relembrar um exercício. As três bênçãos.

Arranja um caderno para que possas todos os dias receber. Escreve diariamente pelo menos três coisas positivas sobre ti ou que aconteceram no teu dia e pelas quais estás grata.

Vera Braz Mendes

Artigo publicado no Sapo Mulher

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Vamos Falar de Marte!


Vamos falar de Marte!



Marte, regente de Carneiro e Escorpião, é visto tradicionalmente como planeta maléfico. Embora perceba esta qualificação, não concordo com ela. Aliás, não concordo mesmo nada que se qualifiquem os planetas como maléficos ou benéficos. Do meu ponto de vista é muito limitador. Todos os planetas desempenham uma função e todos eles, quer benéficos, quer maléficos, quando usados de forma pouco integrada e pouco consciente podem ser destrutivos. O uso construtivo e dirigido da energia marciana, ou de outra energia qualquer, depende exclusivamente do nível de integração individual. A má reputação de Marte vem do facto de estar ligado ao conflito, à guerra. Marte, é associado à cólera, ira, violência, conflito, líbido, sexo, corpo de desejo, impulso egocêntrico para a acção, para a conquista da expressão individual. Deus da guerra!.. E não nos esqueçamos que há muitas formas de guerra, muitas formas de matar. Na Grécia antiga (Ares,) Roma antiga (Marte), ou agora, todos reconhecemos este lado sombrio e primitivo da energia marciana.

Um Marte ao serviço do medo, do Ego, pode ser bem maléfico…

“A frustração é aquilo que Marte não pode aguentar. Nos signos de fogo, ele fica irado e violento; nos de água, ferve e planeia subtis vinganças; nos signos de ar, grita e apela; e nos de terra, agita as coisas. Isso, com efeito é uma supersimplificação. Mas um marte negativo age em todo o criminoso…” (In O Simbolismo Junguiano na Astrologia – Alice O. Howell).

Se Marte pode ser destrutivo pela acção impetuosa e egocentrada também pode ser destrutivo pela inacção, pela passividade. A energia marciana é muitas vezes castrada no processo de crescimento. Todos ouvimos desde pequenos que agressividade é “mau”, não devemos ser agressivos… devemos guardar a nossa raiva… por outro lado, não nos são dadas alternativas positivas para usarmos e dirigirmos esta energia. O que acontece é que não aprendemos a expressar a nossa energia marciana, não aprendemos que agressividade e assertividade têm na base a mesma energia. Assim, “engoli-la”, deixá-la dentro de nós quietinha, parece ser o melhor caminho. No entanto, as “raivas” começam a feder e vão aparecer em momentos desadequados e com uma força desproporcional ou, cristalizam-se e põe-nos doentes… no mínimo provocam úlceras.

Marte simboliza a acção para realizarmos o nosso potencial criativo, o Sol. Marte abre o caminho para podermos realizar e expressar quem somos. É o que nos faz tomar iniciativas e agir no mundo. Garante que os nossos valores são realizados.

“Jung diz que a líbido é mais do que apenas um impulso sexual, pois ela combina o impulso sexual e a força da vida. Essa energia pode ser interpretada como uma parte da psique – energia psíquica. Quando consideramos isto astrologicamente, Marte pode ser considerado o cavalo que carrega o cavaleiro (sol). O cavaleiro não chegará ao seu destino se o cavalo não o levar. As duas energias trabalham juntas, uma precisa da outra”. (In – Compreensão Astrológica da Personalidade – Betty Lundsted)

Marte significa auto-afirmação, é o impulso masculino da necessidade de afirmação e projecção da individualidade. É indispensável para que a nossa espécie se reproduza. É a necessidade de tomar iniciativas, conduzir acções, avançar, progredir, vencer obstáculos. É o que nos ajuda a ser líderes da nossa própria vida. É a garantia da nossa independência. O signo, casa e aspectos de marte no tema natal, são determinantes também para a nossa direcção profissional.

“Se Marte representa a libido, o impulso sexual e também a nossa habilidade de transformação, então Marte pode ser chamado de símbolo sobre o qual repousa a nossa chance de conhecimento. Todas as filosofias ocultas dizem a mesma coisa – os budistas, ou hindus, os egiptologistas e os alquimistas, todos falam a respeito da mudança da consciência. O alquimista estava interessado em mudar metais em ouro (ou alguma coisa de valor). A energia de Marte representa a acção; ela também pode representar a raiva. Quando a energia da raiva é recanalizada, ela se transforma em “ouro”. Ela fornece a energia que nos permite elevar o potencial do signo do Sol aos níveis mais altos possíveis durante a vida”. (In – Compreensão Astrológica da Personalidade – Betty Lundsted)  

O que e quem seríamos nós sem Marte…? Tomarmos consciência do nosso potencial para a acção pode ser muito revelador. Aprendermos a tirar partido do nosso Marte provoca concerteza muito crescimento. Para além disso, Marte leva mais ou menos dois anos a percorrer todos os signos, assim, em trânsito, activa várias vezes o nosso mapa. Termos noção dos trânsitos de marte, do que ele está a activar no nosso mapa, ajuda-nos a direccionar a energia marciana, tirando partido dela.

Marte é pura energia e, como diz Maria Flávia de Monsaraz, a direcção da sua energia depende se está ao serviço do sol ou da lua, ou seja, do “Eu Sou” ou do “Eu Reajo”.



Vera Braz Mendes